E chegou ao fim mais uma excelente Universidade de Verão

Na Sessão de Encerramento da Universidade de Verão 2018, que decorreu no dia 9 de Setembro, a Presidente da Juventude Social Democrata, Margarida Balseiro Lopes, salientou três temas de real importância para os jovens portugueses: a emigração jovem, a habitação e a corrupção.

Sobre a emigração jovem, Margarida falou da medida que o Governo quer implementar sobre o desconto de 50% no IRS para os emigrantes, afirmando que “esta medida é demagógica, eleitoralista e ineficaz. Demagógica porque insinua que a emigração começou e acabou no anterior governo. Eleitoralista porque só chega em ano de eleições. E ineficaz porque, por si só, não trará ninguém de volta a Portugal!

Quanto à habitação, a Presidente da JSD reforçou que os jovens que não conseguem sair de casa dos pais e que se veem impedidos de ir para a faculdade por não terem 500 ou 600 euros para pagar um quarto. “Não se construíram residências, não se requalificaram as que existiam, e por preconceito ideológico, o PS, o PCP e o Bloco de Esquerda chumbaram uma proposta do PSD que permitia aumentar, no imediato, o número de camas disponíveis para estudantes do Ensino superior.

A corrupção foi o último tema abordado por Margarida Balseiro Lopes. Este é um tema que tem de ser combatido pelas novas gerações: “Para uma geração desiludida e desencantada com a classe política, haverá tema mais importante que o combate sério e eficaz à corrupção?“. Ainda mais marcou foco no trabalho exemplar da atual Procuradora-Geral da República, Joana Marques Vidal.

 

De seguida, o Presidente do Partido Social Democrata, Dr. Rui Rio, defendeu que a formação política – de jovens e menos jovens – é “absolutamente vital” e recordou que, há vinte anos, defendeu isolado num grupo de trabalho parlamentar sobre financiamento partidário verbas para esse efeito inscritas na lei.

A ideia, explicou, não avançou porque “os outros tiveram medo de títulos de jornais”, e aproveitou este exemplo para defender a sua visão sobre a relação entre partidos e comunicação social. “Na política temos de estar em nome do serviço público e nos órgãos de comunicação social é mais das vendas e do lucro. Têm de vender se não fecham, são objetivos poucas vezes conciliáveis”, afirmou, dizendo não se tratar de uma crítica.

Rui Rio defendeu que veio para a política para “fazer diferente” e quebrar “com o politicamente e mediaticamente correto”, e justificou, em nome do interessa nacional, os acordos já assinados entre o PSD liderado por si e o Governo. “Quem está fechado nos corredores da política, do parlamento, dos partidos, da comunicação social, tem de perceber que lá fora falam uma linguagem diferente. Lá fora não querem que eu seja contra os outros, querem que seja a favor do país”, explicou.

 

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