Entrevista a Alexandre Poço, Presidente da JSD Distrital de Lisboa AM

Alexandre Poço. 26 anos. Consultor estratégico e financeiro. Militante da JSD há quase 10 anos, Presidente da Distrital de Lisboa desde 2016. Realizado e de bem com a vida em tudo o que faço e com quem me rodeia.

 

Como tem sido a experiência de liderar a JSD Distrital de Lisboa?

Há quem diga que a vida é, em cada momento, um somatório das nossas escolhas. Se pensar nas escolhas e decisões que tomei desde o dia em que me decidi candidatar à Distrital de Lisboa (a começar nessa decisão inicial), concluo que o somatório tem sido manifestamente positivo. Estamos a cumprir todos os objetivos que traçámos para com as novas gerações, portanto tem sido desafiante, intensa e feliz a minha experiência enquanto Presidente da JSD Distrital de Lisboa.

 

Quais as prinicipais preocupações da JSD Distrital de Lisboa?

Hoje, a nossa geração enfrenta desafios ímpares na procura de uma casa para arrendar ou para comprar e não dispomos de um sistema de mobilidade que satisfaça as condições dos milhões de pessoas que vivem na Área Metropolitana de Lisboa. Estas são hoje as principais preocupações e prioridades do nosso mandato. No primeiro mandato (2016-2018), a nossa ação esteve focada na conquista da independência dos jovens, com muito trabalho, iniciativa e propostas sobre Educação e Emprego, a par da nossa grande agenda de Cidadania, porque acreditamos numa sociedade civil forte, coesa e solidária.

Hoje, em 2019, queremos que cada jovem que se emancipe tenha condições para o fazer com qualidade de vida. A prossecução da felicidade e do projeto de vida de cada um são o foco da nossa ação para o mandato 2018-2020 da JSD Distrital de Lisboa. É nesse sentido que o nosso trabalho tem sido orientado: construir um modelo de desenvolvimento forte e justo que permita a cada um cumprir o seu projeto de felicidade e realização individual.

 

Quais as prioridades dos jovens do Distrito de Lisboa?

Nas últimas décadas talvez seja difícil encontrar um momento em que gerações mais novas deste distrito tenham encontrado tanta dificuldade no acesso à habitação e portanto, à conclusão do processo de emancipação. Esta realidade atinge também milhares de jovens que procuram Lisboa para estudar e que têm enorme dificuldade em encontrar alojamento. Acredito que os jovens querem uma boa educação, emprego, espaços verdes, dinamismo cultural – com cidades, vilas e bairros vibrantes, cosmopolitas, inteligentes, abertos à tecnologia, à inovação e ao empreendedorismo. Temos de saber estar à altura daquilo que a nossa geração quer e pretende.

 

Qual o papel da Juventude Social Democrata na emancipação do jovem?

A vida de um jovem está totalmente marcada pela conquista da sua independência, pela construção do seu projecto de vida autónomo, sendo que não existe maior desafio na vida de um jovem que tenha entre 14 e 30 anos do que arrancar com a sua vida: a idade em que terminamos os estudos, em que temos o nosso primeiro emprego e em que conseguimos ter a nossa primeira habitação. É uma etapa longa e exigente, com o fim da adolescência e a entrada na vida adulta. Se nos permite sonhar e crescer, também nos traz grandes desafios. São esses os desafios que a JSD deve, em cada momento, eleger como seus na acção política e nas bandeiras que defende.

 

Qual o papel da Juventude Social Democrata para uma cidadania ativa?

No atual panorama político, é à JSD que cabe a defesa da Sociedade, dos projetos dos cidadãos, da capacidade dos indivíduos se associarem livremente para desenvolver ideias e causas com valor, impacto e importância na vida de todos nós. No nosso país, existem inúmeros projetos feitos por heróis e heroínas que dedicam o seu tempo, conhecimento e energia a levantar projectos impactantes que, da nossa parte, merecem agradecimento, incentivo e a promessa de tudo fazer para promover o Associativismo, o Voluntariado e as organizações de cariz social e cívico, ou seja, promover uma Sociedade forte e dinâmica. Para a JSD, essa deve ser a essência mais nobre da política: trabalhar com todos os atores sociais para o bem comum, cada um na sua área de intervenção e saber. Acreditamos no valor das comunidades, nos projectos que a sociedade nas suas múltiplas formas de organização e associação desenvolve para um colectivo mais justo, desenvolvido e coeso.