JSD questiona Ministro do Ensino Superior sobre corte de camas nas residências

A Juventude Social Democrata manifesta a sua preocupação com a remoção de camas em residências estudantis no próximo ano letivo, que está neste momento a ser discutida entre a DGES [Direção-Geral de Ensino Superior] e DGS [Direção-Geral da Saúde].

A JSD, através dos seus deputados à Assembleia da República, questionou o Ministro do Ensino Superior sobre a dimensão da redução de camas e quais as alternativas que o Governo terá para os estudantes que ficarem sem alojamento nas residências.

É conhecida a carência existente ao nível da oferta de camas nas residências estudantis, problema que afeta milhares de alunos todos os anos. Antes da pandemia, já existam camas a menos para o número de alunos. A JSD tem vindo a alertar para este problema ao longo dos últimos anos.

“Estamos preocupados, na medida em que a remoção de camas nos quartos e nas residências pode significar para muitos alunos a perda de alojamento, pelo que é urgente que sejam postas em cima da mesa alternativas para os estudantes”, refere o Presidente da JSD, Alexandre Poço.

Neste sentido, os deputados da JSD questionaram o Ministro do Ensino Superior sobre os seguintes temas:

  1. Quais as medidas que serão aplicadas para manter o normal funcionamento das residências de estudantes no próximo ano letivo, tendo em conta as diretivas emanadas pela DGS?
  2. Alguma dessas medidas implicará a redução do número de camas disponíveis nas residências estudantis? Se sim, qual será o número de camas afetado?
  3. Qual a resposta preparada para os alunos que, por força da redução do número de camas, fiquem sem lugar nas referidas residências?
  4. Equaciona o Ministério a contratualização de alojamento estudantil com entidades externas, sejam elas públicas, privadas ou sociais, de forma a fazer face à diminuição esperada do número de camas disponíveis nas residências públicas?
  5. Serão alocados mais recursos humanos e disponibilizados mais recursos materiais para as residências estudantis públicas de forma a que a higienização dos espaços e zonas comuns seja feita com maior regularidade?

Para a Juventude Social Democrata, é importante garantir todas as regras de segurança e de saúde pública para a frequências das residências, ao mesmo tempo que garantimos que nenhum aluno deixa de ter cama para estudar, pelo que a contratualização de camas com entidades externas – autarquias ou IPSS, por exemplo – deve ser uma solução a ponderar, agora que ainda estamos na fase de preparação do ano letivo.