Costa e Brandão Rodrigues causam descalabro total na Educação

Depois dos ziguezagues do Primeiro-Ministro em torno do fecho ou da abertura das escolas, sendo capaz de dizer tudo e o seu contrário no espaço de 3 dias, a decisão tomada ontem de suspensão das atividades letivas presenciais, o ensino à distância revela o falhanço na preparação deste ano letivo por parte do Governo, causando um descalabro total na Educação.

A Juventude Social Democrata condena esta irresponsabilidade do Primeiro-Ministro e do Ministro da Educação, “lamentando que as crianças e os jovens do nosso país vejam a sua aprendizagem prejudicada pela incompetência do Governo”, critica Alexandre Poço, Presidente da JSD.

Nos últimos dias, o país tem assistido a um triste espetáculo com as escolas e a Educação, protagonizado pelo Primeiro-Ministro, António Costa, e o Ministro da Educação, Tiago Brandão Rodrigues.

Em abril e maio de 2020, António Costa e Tiago Brandão Rodrigues prometeram para este ano letivo computadores, acesso à internet para todos os estudantes e a conjugação entre ensino presencial e à distância. Pela evolução grave da pandemia, sabemos hoje que a teimosia do Primeiro-Ministro em relação ao fecho das escolas tinha uma justificação: “o Governo falhou na entrega dos computadores e falhou na preparação do ensino à distância, que todos sabíamos que podia ser uma realidade se a pandemia se agravasse. Em 10 meses, pouco ou nada foi feito para garantir que não tínhamos este desfecho”, afirma Alexandre Poço.

Para o Presidente da JSD, “à boa moda socialista, para esconder a mediocridade e o descalabro na preparação deste ano letivo 2020/21, a solução encontrada passa por proibir qualquer tipo de ensino à distância, ignorando a existência de escolas preparadas para garantir a continuidade das atividades letivas à distância”, afirma Alexandre Poço

A Juventude Social Democrata exige ao Governo que acelere a entrega de computadores; permita o Ensino à distância, apoiando e ajudando as escolas que têm menos condições para o efeito, em vez de proibir e perseguir as escolas que já têm condições para o disponibilizar; ajuste o calendário escolar para minimizar os impactos negativos na aprendizagem; apoie as famílias e os encarregados de educação.

A última exigência da JSD é que Portugal possa ter um Ministro da Educação, em vez de um Ministro da Propaganda. O país agradecia e os alunos também.